Medellín 50 años después (Abilio Peña)
COLOMBIA-
Por Abilio Peña-
Entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro de 2018 em Medellín, no Centro de Formação Pastoral Santa Laura Montoya, 229 mulheres, homens, jovens, meninas, crianças, indígenas, afro-descendentes, provenientes de 19 países de 4 continentes se reuniram para comemorar o 50º aniversário da 2ª Conferência Geral do Episcopado latino-americano, sob o lema “grito dos pobres, grito para a vida, luzes e sombras há 50 anos de Medellín.” Assim, eles relançaram a opção para as pessoas pobres sob o modelo socioeconômico de exclusão prevalecente no continente, como o sinal predominante dos tempos.
Após a exibição do método, orar, julgar e agir, animados e animadas pela celebração da vida, da nossa fé e com cores, canções e ritmos de arte criada no meio às lutas de nossos povos durante os 5 dias de nosso Encontro nos lembramos, reafirmamos e recriamos as intuições fundamentais de Medellín 68, em novos contextos e a partir das subjetividades atuais, diz a declaração final.
VIMOS, o documento começa:
as agressões que continuam contra a mãe terra causadas por empresas multinacionais amaparadas pelos estados, através da mineração, hidrelétricas, petroleiras, agronegócio e madeireiras, e vimos a oportunidade que se abre a partir da encíclica Laudato Si sobre a Casa Comum, do Papa Francisco e os pronunciamentos do Conselho Mundial de Igrejas, nos encorajam a trabalhar em conjunto para mudar essa realidade.
Enquanto de Medellín 68 até hoje as mulheres ganharam espaços significativos na vida da igreja, persistem a injustiça e a violência de género, a desigualdade e a marginalização na tomada de decisões, especialmente no mundo católico, apesar da decisão do Papa Francisco de constituir uma comissão especial para estabelecer o diaconado da mulhere na igreja.
A extensa declaração final pode ser baixada em PDF aqui: http://alc-noticias.net/es/wp-content/uploads/sites/2/2018/09/DECLARACIO%CC%81N-FINAL-MEDELLI%CC%81N-50-vf10.09.2018.pdf