A Rede Religiosa de Proteção à Mulher Vítima de Violência propõe o debate sobre a cultura do estupro e a relação com as comunidades religiosas: O que nós, religiosos, temos a ver com isso?
O Brasil é um país perigoso para as mulheres. Dados do Mapa da Violência de 2015 mostram que entre 2003 e 2013, o número de vítimas de homicídio do sexo feminino passou de 3.937 para 4.762; um aumento de 21% na década. O país tem taxa de 4,8 homicídios por cada 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo em um ranking com 83 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Roupa, comportamento, bebida, horário, companhias… são muitos os questionamentos que surgem a respeito de um crime quando a vítima é do sexo feminino. Casos recentes de estupros coletivos ganharam as mídias sociais e reacenderam o debate sobre a persistência de uma Cultura do Estupro na sociedade.
Pensando nisso, a Rede Religiosa de Proteção à Mulher Vítima de Violência propõe o debate sobre a cultura do estupro e a relação com as comunidades religiosas. O que nós religiosos temos a ver com isso?
A roda de conversa acontece na Igreja Metodista em Vila Mariana, Sao Paulo, às 14h, no dia 22 de outubro.