BRASIL –
Os eixos do encontro de fevereiro foram os desafios e caminhos para as lutas pelo Direito à Terra, Água, Território, Trabalho e Renda no Brasil. O desenvolvimento do diálogo foi virtual face à pandemia Covid-19, levado a cabo pelo CESE.
A iniciativa contou com a contribuição do sócio Rubén Siqueira, coordenador nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e da coordenadora do núcleo assessor nacional da Federação das Organizações de Assistência Social e Educacional (FASE), Maureen Santos.
A discussão sobre a convulsiva conjuntura político-econômica brasileira permitiu aos presentes contribuir com elementos para alinhar as demandas dos movimentos sociais às políticas referenciais do CESE, a partir do debate sobre os desafios e contextos que envolvem diferentes grupos e territórios.
Os representantes das organizações parceiras compartilharam as formas de atuação do CESE, por meio de boas práticas adotadas pelos movimentos sociais para enfrentar o desenvolvimentismo e a mercantilização da vida: “É preciso fortalecer as perspectivas locais. Os camponeses foram banhados por essa pandemia, com soluções e ações concretas diante da ineficiência do Estado”, explicou Maureen. E Rubén acrescentou: “Essas pessoas produzem comida de verdade. Produção consciente e livre de venenos, com uma concepção diferente de vida, de mundo e de futuro”, disse o companheiro em referência aos assentados, indígenas, quilombolas e populações tradicionais.
Nesta semana chegará o último tema da roda de conversa: “Desafios e caminhos para as lutas pelo Direito à Cidade no Brasil e pelo Direito à Identidade na Diversidade no Brasil”.
Você pode ler a nota completa na CESE aqui.