Queimando a Amazônia. Um crime corporativo global

Um alerta para frear o Acordo de Livre Comércio entre Mercosul-União Europeia de Amigos da Terra Internacional.

Segundos dados do PRODES-INPE de dezembro de 2020, houve alta de 9,5% na destruição das florestas amazônicas entre agosto de 2019 e julho de 2020. O Acordo UE-Mercosul poderá POTENCIALIZAR o desmatamento!

Os incêndios atingiram todos os biomas do Brasil13 em 2019, mas a Amazônia foi o mais atacado. Do total de 56.867 alertas de incêndio identificados em todo o país — o que corresponde em 1.218.708 hectares ou 12.187 km² de desmatamento —, 83% desses alertas ocorreram no bioma Amazônia, sendo 63% da área com focos de incêndio. Estes alertas representam uma área total de 770 mil hectares apenas em 2019.
Um ano depois do “dia do fogo”, a ação criminal se repete: só em agosto de 2020 se identificou 74.119 focos de incêndios ativos14. E em relação aos desmatadores identificados que devastaram a floresta tropical amazônica, apenas 5,3% deles sofreram qualquer tipo de penalização por parte dos
organismos de inspeção ambiental15. Ao mesmo tempo, o Ministério do Ambiente, numa carta enviada ao Ministério da Economia, solicitou uma redução do objectivo oficial de preservação da Amazônia, na qual o governo quer ver-se livre da obrigação de reduzir o desmatamento ilegal e os incêndios em 90% em todos os biomas do país até 2023.

Saiba mais aqui:

http://www.amigosdaterrabrasil.org.br/wp-content/uploads/2020/09/publi_JERN_ptbr_v3.pdf

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