A prática da violência sexual e do assassinato de mulheres indígenas é parte da estratégia patriarcal e colonialista

Nesse mês em que a lei Maria da Penha completa 15 anos de promulgação, nos deparamos com mais três barbaridades que atingiram indígenas meninas/mulheres. A prática da violência sexual e do assassinato de mulheres indígenas é parte da estratégia patriarcal e colonialista que, com agressões de todos os matizes, atingem os povos originários desde a invasão da América Latina e do Caribe há mais de 521 anos, por colonizadores que promoveram o genocídio de milhões de indígenas e o etnocídio, com apagamento e invisibilização deliberada das histórias, tradições culturais e inúmeras cosmogonias dos povos que aqui viviam.

Nos somamos ao repúdio e à exigência por justiça bradada pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (@anmigaorg), pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (@apiboficial) e pelas diversas entidades das mulheres indígenas da América Latina e do Caribe, contra as bárbaras mortes de: Daiane Griá Sales (etnia Kaingang, de 14 anos), Raissa da Silva Cabreira, da etnia Guarani-Kaiowá, de 11 anos) e Regiane Cordeiro da Silva (etnia Baré, de 15 ano).

Nos recusamos a aceitar que meninas e mulheres indígenas continuem tendo seus direitos retirados e suas vidas ceifadas, impunemente!

PAREM DE MATAR AS INDÍGENAS MULHERES E MENINAS!!!

Confira o MANIFESTO completo em: www.ambfeminista.org.br

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