Intolerância e racismo religioso serão debatidos no Tapiri Ecumênico Inter-religioso, no X FOSPA

A intolerância e o racismo religioso têm crescido na Amazônia e feito várias vítimas. Pessoas que perderam suas vidas por professarem sua fé. É um tema importantíssimo e que precisa ser discutido. *Para abrir espaço para este diálogo, diversas organizações baseadas na Fé construíram coletivamente o Tapiri Ecumênico e Inter-religioso, que fará parte da Casa dos Povos e Direitos, no X Fórum Social Pan-Amazônico – FOSPA.

Fazem parte da organização do Tapiri: CESE, FEACT, PAD, Rede Igreja e Mineração, REPAM, Rede Amazonizar, COMIN, CIMI, CAIC, CPT, Igreja de Confissão Luterana/ Belém, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil/Belém, Comitê Inter-religioso do Estado do Pará, CENARAB, Comitê Dorothy e Koinonia.

O grupo que organiza o Tapiri Ecumênico e Inter-religioso é também responsável por mais um dos pontos altos do X FOSPA: *o ATO DOS/AS MÁRTIRES DA FLORESTA AMAZÔNICA.* Este momento se propõe a abordar o martírio, não como memória resignada, e sim como elemento permanente de resistência e de inspiração nas lutas de hoje. Ele acontecerá na tarde do dia 29 de julho, no Auditório Benedito Nunes – Campus Guamá da UFPA.

O X FOSPA, que acontece em Belém (PA), de 28 a 31 de julho de 2022, na Universidade Federal do Pará, reunirá representações de povos indígenas, comunidades tradicionais e movimentos sociais, ambientalistas, professores/as, cientistas, sociedade civil e autoridades dos nove países da Bacia Amazônica para, juntxs, discutir o futuro da Amazônia e como enfrentar seus graves problemas.

Mesa 1 -Como os Fundamentalismos e Racismos Religiosos têm afetado a vida dos povos indígenas e do povo de Terreiro? (Manhã) Participam da mesa: Adelaide Kaiowá (Nhandeci), Clarice Gama da Silva Arbella (Povo Tukano, Associação de Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro residentes em Manaus – AMARN), Edna Carlos Brandão (Povo Shanenawa, União das Mulheres Indígenas da Amazônia – UMIAB), Mãe Nalva ( Virgínia Lunalva Miranda de Sousa Almeida / Yá Ominisàá, Yalorixa do ILÊ AXÉ YABA OMI) , com a mediação de Sônia G. Mota (CESE). E as atividades artísticas: o Canto das Suraras do Tapajós e Canto do Povo de Terreiro.

Mesa 2 – Como os Fundamentalismos e Racismos Religiosos tem afetado a vida das Mulheres, Juventudes e dos Povos e Comunidades Tradicionais? (Tarde) Participam da mesa: Raquel Xipaya (Povo Xipaya, ativista indígena e estudante de Direito na UFPA), Concita Maia (Instituto Mulheres Amazônia – IMA), Josilana da Costa Santos (Associação de Jovens Moradores e Produtores Rurais do Quilombo de Santa Luzia do Maruanum / Rede Quilombolas do Amapá), com mediação de Maria Isabel de Oliveira da Silva (Povo Dessano) e com Intervenção artística – Rebeldia Cabana (Movimento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST).

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