Sínodo para a Amazônia: A temática sobre a Amazônia nos provoca a uma “conversão ecológica”

El Rev. Claudio Correa de Miranda junto al Papa Francisco en el Vaticano (Facebook de Miranda)

VATICANO-

Rev. Claudio Correa de Miranda-

Como representante do movimento ecumênico do Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs (CAIC – CONIC) e membro da IEAB-DAA no Sínodo para a Amazônia da Igreja Católica Romana, o tempo é de agradecimento, não por merecimento, mas por graça. Chamados e inseridos nas realidades amazônidas, nosso rosto cristão como anglicanos nos desafia à missão.

A temática sobre a Amazônia refletida, dialogada e aprofunda por nossa Igreja Irmã também nos provoca a uma “conversão ecológica”, nos comprometendo com a justiça climática numa relação com o bioma amazônico e com os povos originários, quilombolas, ribeirinhos e migrantes.

A Igreja de Cristo está dentro da “Casa Comum” e a grande preocupação que devemos ter é com o cuidado carinhoso e respeitoso com os que a habitam.

No Instrumentum Laboris do Sínodo sobre a Amazônia, no capítulo VI a Igreja Católica Romana ressalta o valor do diálogo ecumênico e inter-religioso. Neste capítulo nos é apresentada a proposta de fortalecer nosso vínculo fraterno, irmanadas e irmanados pela mesma causa da “Evangelização incultura”, na promoção da responsabilidade com a defesa da vida em todas as suas dimensões. Em outras palavras: uma verdadeira “opção preferencial pela ecologia”, tema em que inclui os pobres, os jovens e as populações amazônicas.

Daniel Lima (da Comunidade Anglicana Santa Maria Madalena, Apóstola – de Manaus – AM) e eu nos sentimos felizes por representar nossa Igreja no Sínodo, mas ao mesmo tempo com uma responsabilidade enorme de poder sintetizar e transmitir à nossa Igreja – ao término do Sínodo – tudo o que foi vivenciado, realizado e proposto para o documento final.

O Papa Francisco insiste que este documento tenha todas as esferas reflexivas sobre a Pan- Amazônia e que seja também um instrumento prático das ações evangelizadoras, na promoção e na defesa da vida e que seja um documento essencialmente profético.

Estamos vivenciando esta bonita experiência de Pentecostes e conscientes da nossa missão como anglicanos na Amazônia.

 

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