O trabalho com a resposta ao HIV exige uma mesa que seja honesta e igualitária

WCC-Ao discursar durante um evento do Dia Mundial da AIDS organizado pela Organização Mundial da Saúde e pelo UNAIDS, Gracia Violeta Ross, executiva de programa das Iniciativas Ecumênicas de HIV e AIDS e Advocacia do CMI, pediu honestidade, igualdade e inclusão.

O evento celebrou o poder das comunidades de liderar a resposta ao HIV. “Espero que os Estados membros estejam ouvindo, porque se deixarmos as comunidades liderarem, isso trará justiça e será econômico”, disse ela. “Esta tem que ser uma mesa que seja igualitária.”

A mesa também precisa ser honesta e justa, insistiu Ross, que vive com o HIV há 23 anos. “Precisamos reconhecer e fechar as lacunas”, disse ela. “Por exemplo, existe uma lacuna técnica entre as organizações e as comunidades?”

Ela também recomendou que sejamos inclusivos e aceitemos a grande diversidade das comunidades. “Evite a abordagem colonial do tipo ‘eu vou salvar você'”, ela recomendou. “O que as comunidades trazem para a mesa é muito e está explicado no relatório.”

Ela estava se referindo ao relatório “Let Communities Lead!” (Deixem as comunidades liderarem!), que também é o tema do Dia Mundial da AIDS deste ano, comemorado anualmente em 1º de dezembro.

O relatório mostra por que é vital acreditar e respeitar autenticamente o conhecimento e a sabedoria das comunidades. “Isso significa colocar recursos para as comunidades liderarem e implementarem”, disse ela. “As pessoas com HIV trazem mais do que o nosso diagnóstico. Trazemos a experiência do que funciona e do que não funciona.”

Tradução: ALC Notícias

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