A Rede Ecumênica da Juventude anunciou neste sábado (22) a composição de sua nova Facilitação Nacional Colegiada (FNC).
Após um período de (re)pensar a REJU e o jeito de se fazer o trabalho em Rede, o GT de Transição, composto por integrantes da REJU representando 4 regiões do país, propôs uma novidade metodológica – uma Facilitação Nacional Colegiada, com o intuito de fortalecer a horizontalidade e a participação democrática das juventudes que compõem a Rede.
As atribuições da Facilitação Nacional Colegiada passarão a ser exercidas pelas jovens Naiara Soares (BA), Thalia Schuh (SC) e pelo jovem Felipe Bernado (PE).
Naiara, 20 anos, é uma jovem candomblecista integrante da REJU Bahia e acredita que a nova FNC poderá “garantir uma mistura de ideias que fortalece a construção coletiva e mobilização” da Rede, além de potencializar a representatividade e autogestão. Diz ainda que sonha com uma REJU sem barreiras, que fale para os mais diversos públicos, podendo espalhar muito mais a sua mensagem de combate à todas as formas de intolerância.
Thalia, jovem de confissão luterana integrante da REJU Santa Catarina, tem 18 anos e afirma crer numa Facilitação fortalecida para o diálogo, visando somar e aproximar pessoas para o movimento ecumênico. “Quanto mais a diversidade e as diferentes realidades da Rede forem representadas, mais abrangente e impactante serão os diálogos e a nossa incidência”.
Felipe, protestante, tem 22 anos e faz parte da REJU Pernambuco. Ele conta que a Facilitação Nacional Colegiada será uma alternativa frente aos desafios de construir uma rede cada vez mais plural, com rostos, histórias, vivências e sagrados que se unam na luta por direitos e contra as intolerâncias. Felipe também acredita que a Rede precisa alcançar novos espaços. “Falo de periferias, guetos, espaços religiosos em contradição, inserção nas comunidades”.
A nova Facilitação Nacional Colegiada passa a articular a Rede nacional e será apresentada ao movimento ecumênico na próxima reunião anual do FE ACT Brasil (Fórum Ecumênico do Brasil, membro da ACT Aliança) em agosto.
A REJU se alegra com a conclusão de mais um processo construído coletivamente, e sonha com uma Rede mais diversa, com corpos, histórias, danças e sagrados que nos unam nas diferenças e semelhanças.
Entenda o processo:
a) Composição de um Grupo de Trabalho para acompanhar e encaminhar o processo de transição, com a tarefa de acolher as sugestões enviadas pel@s integrantes da rede, bem como colaborar na transição e outros encaminhamentos do processo de escolha da nova FNC;
b) O lançamento da metodologia de indicação em junho/2017, respeitando um período de acolhida das devolutivas das regionais em relação ao plano metodológico proposto;
c) Acolhida das indicações d@s integrantes da Rede para a composição da FNC em junho-julho/2017;
d) A escolha da FNC no Grupo de Trabalho, a partir das indicações e diálogos com @s indicad@s em julho/2017;
e) Transição para a nova Facilitação Nacional Colegiada e apresentação desta na reunião anual do FE ACT Brasil em julho-agosto/2017.
Fonte: Reju