BRASIL-
Neste domingo, 13 de novembro, penúltimo dia do 35° Sínodo da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a bispa Marinez Bassotto (foto acima, ao centro), atual bispa da Diocese Anglicana da Amazônia, foi eleita a nova primaz da Igreja. Marinez entra para a história como a primeira bispa primaz da #nossaIEAB, que tem mais de 130 anos de história e nunca havia contado com uma bispa nesta posição.
Em março deste ano, Marinez foi condecorada com a Cruz de Santo Agostinho que, de acordo com o comunicado oficial, teria sido concedida pelo “excelente serviço em apoiar o papel da Comunhão no cuidado da criação e em questões de justiça climática, dando voz aos povos indígenas”. Concedida pelo arcebispo da Cantuária, Justin Welby, a Cruz de Santo Agostinho é uma das maiores comendas entregues pela Comunhão Anglicana a pessoas que prestam relevantes serviços à Igreja.
Também neste ano, a bispa primaz eleita integrou uma delegação de mulheres de toda a Comunhão Anglicana para representar a IEAB na Comissão sobre a Situação da Mulher das Nações Unidas. A Comunhão Anglicana sempre envia uma delegação a essa Comissão da ONU, na qual estados membros das Nações Unidas, organizações da sociedade civil e ONGs de todo o mundo se reúnem para discutir “como alcançar a igualdade de gênero e ampliar o empoderamento de todas as mulheres e meninas”.
Na Conferência de Lambeth, teve papel importante nas discussões que giravam em torno do tema meio ambiente. Hoje, Marinez segue empenhada em supervisionar os trabalhos anglicanos em todos os estados da região Norte, berço da nossa Amazônia e lar de centenas de povos originários.
Mais atividades do dia de hoje (domingo)
Neste domingo, o dia contou com a apresentação do relatório financeiro/contabilidade da Província e dos relatórios da JUNET e do SADD.
Também foi feito o lançamento da terceira edição da Cartilha sobre Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica contra as Mulheres. A primeira edição você confere neste link e a segunda edição, neste link.
Outro destaque foi o lançamento do livro Os crimes do padre Mário. Conforme explica o seminarista anglicano Guilherme Bejo, o livro fala sobre as memórias do reverendo Mário Ribas (in memorian), que foi “apelidado jocosamente por seus colegas de ministério de ‘marquesa de Santos’ por sua luta em prol dos LGBTQIA+ e por ser o reitor da Paróquia de Santos”.
Fonte: https://www.ieab.org.br/2022/11/13/nova-primaz-da-ieab-bispa-marinez-bassotto/