A IEAB presente no Encontro com lideranças indígenas na Nova Zelândia

A bispa primaz da nossa Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), Marinez Bassotto, e a secretária-geral da Igreja, Christina Winnischofer, estiveram na Nova Zelândia, entre os dias 24 de setembro e 3 de outubro, para uma série de compromissos naquele país. A visita, que se concentrou nas cidades de Hastings e Christchurch, também serviu para fortalecer os laços entre a comunidade anglicana neozelandesa e a IEAB.

Originalmente, elas foram participar do encontro Iniciativa para Liderança Indígena Anglicana, de 24 a 27 de setembro. A atividade contou com a presença de lideranças indígenas de outras províncias da Comunhão Anglicana. “Durante esses dias, nos conhecemos e refletimos sobre o que significa ser indígena, como é ser indígena na igreja anglicana, o que é uma igreja indígena na Comunhão Anglicana e aspectos da liderança”, explicou a secretária-geral, Christina.

A partir das reflexões realizadas no encontro, foram propostas ações na formação teológica, nas escolas, em governança e estrutura a nível local, e também ações de apoio mútuo.

Na sequência, aconteceu o Sínodo da Igreja Indígena Anglicana da Nova Zelândia, entre os dias 28 e 30 de setembro, na qual elas também se fizeram presentes.

Além da participação no Sínodo, a bispa Marinez e a secretária-geral Christina tiveram a alegria de conhecer outros locais em que a Igreja Anglicana daquele país se faz presente. Um desses lugares foi o Te Aute College, uma escola na região da Baía de Hawke, fundada em 1854.

Ainda foi visitado o Centro Diocesano em Christchurch e alguns lugares que remetem à história da igreja entre os Maoris. Na cultura local, os povos tradicionais estão bem integrados à Igreja.

Liderança da bispa Marinez e o convite para estar na Nova Zelândia

Nossa bispa primaz tem sido reconhecida na Comunhão Anglicana como uma líder na defesa do meio ambiente e dos povos indígenas. Embora não tenhamos uma igreja indígena anglicana no Brasil, o reconhecimento da liderança da bispa e da caminhada solidária com comunidades indígenas fez com que a Igreja Indígena Anglicana da Nova Zelândia entendesse que nossa participação agregaria à reflexão daquele Sínodo. Além disso, também queriam sua presença por ser uma inspiração para aquela igreja (por ser uma mulher na liderança de uma Província).

“Para a IEAB, é importante fortalecer laços fraternos e solidários com igrejas da Comunhão Anglicana que possam elevar a voz das pessoas indígenas na Comunhão Anglicana. Há muito que a igreja precisa aprender das culturas tradicionais, no cuidado e proteção do meio ambiente e das relações comunitárias, nos processos de tomada de decisão, no zelo com as relações interpessoais acima dos níveis hierárquicos, dentre outros”, acrescentou Christina.

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