Pandemia torna mais difícil o trabalho das instituições sociais

A crise provocada pela pandemia de Covid-19 tornou a vida de todxs um pouco mais difícil. Enquanto o cidadão, muitas vezes, sente-se totalmente desamparado pelo Estado, instituições sociais também enfrentam sérios problemas para continuar desenvolvendo suas atividades.

Casa Noeli

A Casa Noeli, projeto vinculado à Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, e que atua no acolhimento de mulheres em situação de violência, juntamente com seus filhos e filhas, tem se mantido com recursos bem enxutos e cada vez menores. Boa parte oriundos de doações!

Com a nova realidade, e o aumento da violência contra mulher, esses serviços de acolhimento têm acontecido em maior fluxo, e com cuidados antes não existentes para evitar a contaminação das mulheres já acolhidas, dos colaboradores, e das que ainda vão chegar.

Mudanças na rotina, compra de novos equipamentos e dificuldade em encaminhar processos em função de órgãos públicos praticamente parados são algumas das dificuldades apontadas.

“Toda mulher que chega fica em observação, portanto, tivemos de nos adaptar. Também temos que utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs); soma-se a isso a dificuldade para encaminhar os casos, uma vez que os órgãos/serviços estão com o atendimento cessado ou reduzido. Nas situações em que há a necessidade de encaminhar uma mulher para outro estado ou município, para sua segurança, é ainda mais complicado, pois a maioria dos terminais rodoviários não estão funcionando ou estão com número de passageiros limitado; houve até uma redução nos destinos”, explica a coordenadora Elineide Ferreira Oliveira.

Sua ajuda à Casa Noeli é bem-vinda. Você pode fazer isso por meio desta vaquinha eletrônica (http://vaka.me/923604) ou, caso prefira fazer depósito ou transferência, tem a conta do projeto: Banco do Brasil, Agência 1178-9, Conta Corrente 67.799-X. CNPJ 13.887.321/0001-00. Observe que o nome do beneficiário vai constar como Associação Anglicana Desmond Tutu.

Todo recurso arrecadado é inteiramente destinado ao apoio dessas mulheres que, nestes tempos, ainda têm de lidar com o flagelo do abandono e da violência.

Casas André Luiz

Com o avanço do coronavírus, as Casas André Luiz tiveram que fechar sua principal fonte de captação de recursos, os bazares – mais conhecidos como Mercatudo. Desde então, a instituição de atendimento a pessoas com deficiências luta para se manter com 50% de sua verba.

A entidade, que fica em Guarulhos (SP), abriga em sua estrutura 553 pacientes internos com deficiências intelectuais e motoras. O atendimento é completo e em tempo integral, feito por mais de 1.800 funcionários.

A pandemia não apenas diminuiu a verba, como também aumentou as despesas, uma vez que alguns dos internos estão contaminados pela Covid-19.

No ano passado, a instituição realizou 46 mil atendimentos médicos, sem contar os atendimentos odontológicos, fisioterapêuticos e fonoaudiológicos, todos gratuitos.

As contribuições financiam a manutenção de toda a estrutura das Casas André Luiz, dos atendimentos à compra de alimentos, fraldas e remédios.

Para doar, basta transferir qualquer valor para: Banco Bradesco / Agência: 3397 / Conta-corrente: 2943-2; Banco do Brasil / Agência: 3222-0 / Conta-corrente: 3424-X; Banco Itaú / Agência: 0554 / Conta-corrente: 04293-7; Banco Santander / Agência: 0561 / Conta-corrente: 13001105-1 ou Caixa Econômica Federal / Agência: 2198 / Conta-corrente: 003 00000243-5.

CONIC, com informações da Casa Noeli e da Folha de S. Paulo
Foto 1: Acervo pessoal/Casa Noeli
Foto2: Google Maps

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