SUÍÇA-
O teólogo uruguaio Julio de Santa Ana morreu no dia 17 de abril com a idade de 88 anos. Ele nasceu em Montevidéu. Ele estudou teologia na Facultad Evangélica de Teología de Buenos Aires, que mais tarde se tornou ISEDET. Doutorou-se em Ciências Religiosas pela Faculdade de Teologia Protestante da Universidade de Estrasburgo, França, com uma tese sobre a noção de crise histórica e mudança de crenças religiosas no pensamento de José Ortega y Gasset.
De 1963 a 1968 foi secretário geral do Centro de Estudos Cristianos do Rio da Prata, com sede em Montevidéu. Ele foi diretor continental do movimento Igreja e Sociedade na América Latina. Posteriormente, ocupou diversos cargos em diversos órgãos ecumênicos latino-americanos e no Conselho Mundial de Igrejas.
Membro da Igreja Metodista, lecionou na Escola Metodista de Teologia no Brasil. Foi secretário executivo do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e à Educação Popular (CESEP), com sede em São Paulo. Foi diretor da revista Christianity and Society, da Comissão das Igrejas e sua Participação no Desenvolvimento do Conselho Mundial de Igrejas e professor no Instituto Ecumênico de Bossey.
No prólogo a En los caminos del Reino, Cervantes Ortiz lembra aqueles que foram seus companheiros nos inícios da teologia latino-americana: Emilio Castro, Mortimer Arias, Julio Barreiro, Hiber Conteris, Óscar Bolioli, Julia Campos, Beatriz Melano… En la Patria Grande: Sergio Arce, Richard Shaull, Valdo Galland,Luis Odell, José Míguez Bonino, Federico Pagura, Waldo César, Leopoldo Niilus, Richard Couch, Mauricio López,Rubem Alves, Gonzalo Castillo Cárdenas, Raúl Macín, Luis Rivera-Pagán.
“Um verdadeiro pleito de nomes ligados a um período formativo e combativo, um para o outro, que continuou através das lições recebidas em outros discípulos que desenvolveram suas idéias e intuições de diferentes maneiras, diz o autor”.
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